sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Supervia, a maldição na via crucis do carioca.

è secretário.. não adianta ficar triste.. a Supervia de super nada tem... Só desculpa em cima de desculpa.

Agetransp reforça monitoramento de trens após problemas no Rio
Monitoramento é feito por câmeras, 24 horas por dia, diz Agetransp.

  
A Supervia opera a concessão do serviço de trens urbanos no Rio de Janeiro, desde novembro de 1998.

Os editais de concessão são baseados em determinações previstas na Constituição Federal que estabelece que as Concessionárias são obrigadas a investir no sistema, promover melhorias, manter o tudo funcionando regularmente, inovar, modernizar....



A Concessionária sabe antecipadamente todas as regras e o estado do serviço que está se propondo operar, o que o impede de alegar, após a concessão repassada, que este ou aquele sistema estava “quebrado”, “falido” ou qualquer outra situação, mesmo porque, todos os participantes do leilão têm acesso às informações antecipadamente, quer seja faturamento, estoque, passivo, despesas, receitas, folha de pagamento, ações trabalhistas, etc.


Vencido o processo licitatório inicia-se o serviço pelo ente privado, cabendo ao Poder Concedente (Governo) acompanhar, fiscalizar e cobrar o que estava previsto no edital e que fora aceito pela nova Concessionária. 


Em não sendo realizados esses serviços (citados acima) a Concessionária corre o risco de perder a concessão por descumprimento de contrato.
Especificamente no caso da concessão da Supervia, nos últimos 13 anos, ou seja, desde o inicio da concessão, nenhum investimento ou melhoria foi promovido, visto ou sentido pelos que utilizam os trens urbanos.  Os tais R$ 600 milhões que estão informados no site da Supervia, ou foram destinados a pagamento de ações trabalhistas, ou na maquiagem que regularmente promovem nas estações centenárias.  Hoje são observadas algumas obras de elevação de piso, pintura nas paredes, e até a mudança dos nomes das estações.  Campo Grande virou West Shopping, Engenho de Dentro foi renomeada como Olímpica, e por ai vai.

Os últimos trens adquiridos, foram os chamados popularmente de Coreanos, em 2005, que se encontram no limite de suas forças.  As demais composições estão sucateadas, semi destruídas, consumidos pelo tempo e pela falta de manutenção o que gera constantes e rotineiros atrasos nos ramais, quebradeira diária e insatisfação de todas as formas.
As composições maiores, dotadas de nove vagões, deveriam transportar no máximo 100 pessoas (por vagão).  Hoje esse número ultrapassa 300 pessoas exprimidas, em condições subumanas, num calor infernal, goteiras, bancos desconfortáveis e imundos, infestados de camelôs com seus pacotes e caixas de isopor, esfregando-se entre os já exprimidos passageiros.  Ali comercializam de tudo, de CDs piratas a legumes, de sorvete a amendoim torrado, com direito a fogareiro a carvão e tudo.

Desde 2005 é possível ver propaganda nas composições que “novos trens estão chegando, que foram adquiridos”, etc. Nada mais que seis longos e infindáveis anos.
Para surpresa de todos, hoje, 16/12/2011, foi noticiado que esses novos veículos serão colocados a disposição da população em 2014, ou seja, coincidentemente no ano da Copa do Mundo e até lá, nos resta ficar a mercê da sorte e a proteção de Deus.
É certo de que não se pode voltar no tempo e promover a Lei de Talião, onde valia “dente por dente, olho por olho”.  Os usuários não podem e não devem promover quebradeira, incêndios ou se instalar como “donos da situação”.  Mas também não podemos ter a situação como está.  Pessoas tratadas como animais, como carga, sem o menor respeito, sem informações, sem satisfação. 
Os trens param no meio da viagem, não repassam informação do que está acontecendo, as portas ficam cerradas, 2700 pessoas trancadas num calor assombroso e quando são literalmente libertadas, são obrigas a se virarem. Quem tiver dinheiro, sai e pega outra condução, quem não tem, fica de pé esperando uma solução.


E depois de tudo isso você depara, não com uma punição ou cobrança, mas com a renovação do contrato por mais 25 anos, ou seja, até 2048 o povo continuará sendo tratado como carga, ou tendo menos trspeito do que os animais e um amontoado de promeças de investimento, parcerias e bla bla bla ao montes....

E hoje, dia 23/12/2012 a Supervia tenta demonstrar eficiência com viagem inaugural de uma nova composição (nova não LIXO REFORMADO) e comete mais uma gafe... a porcaria avariou.... mais um MICO, só que desta vez, o secretário de Transportes Júlio Lopes e diretores da Supervia estavam lá...



Em nota, a Agetransp disse que está supervisionando o serviço através do Centro de Monitoramento de Concessionária (CMC).

Os transtornos com trens da concessionária estão frequentes desde a semana passada, causando reclamação dos usuários.

Duas das composições registraram defeito no ramal de Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Outros dois problemas foram no ramal de Saracuruna, também na Baixada. De acordo com a SuperVia, um trem também sofreu uma pane próximo a estação Central do Brasil, e, por volta das 9h52, um carro bateu num trem perto da estação de Saruí.

Segundo a Agetransp, o monitoramento, que já é feito normalmente durante 24 horas por dia, está sendo realizado de maneira mais específica na Central do Brasil, onde o tráfego foi parcialmente interrompido, deixando apenas uma linha para operar em direção a São Cristóvão, na Zona Norte. A agência informou, ainda, que está acompanhando a normalidade da operação.

A SuperVia confirma que às 11h26 um trem do ramal de Saracuruna apresentou um problema operacional quando chegava à Central do Brasil. Em nota, a concessionária informou que os passageiros desembarcaram na via com o auxílio dos agentes e caminharam cerca de 300 metros até a estação. Uma equipe técnica foi acionada para o local e removeu a composição da linha.

Por causa do problema, de acordo com a SuperVia, os ramais de Deodoro, Santa Cruz e Japeri estão com 20 minutos de atraso. Já no ramal de Belford Roxo, os trens saem com 40 minutos de atraso, e em Saracuruna os intervalos variam entre 30 e 45 minutos. A concessionária acredita que até o fim do dia o sérvio já esteja normalizado.

A SuperVia informou, ainda, que às 13h18 identificou problema de sinalização nos ramais Belford Roxo e Saracuruna.

Mais cedo, às 7h, houve um problema operacional em uma composição que seguia para Japeri. De acordo com a SuperVia, o trem estava na altura de Rocha Miranda. quando apresentou o problema. Os passageiros precisaram desembarcar na via e foram encaminhados à estação. Os intervalos seguem irregulares no ramal de Belford Roxo
Ainda segundo a SuperVia, às 9h, um trem também apresentou defeito na estação Costa Barros. Os passageiros que estavam na composição parada desembarcaram, onde aguardaram outras composições para seguir viagem. Os intervalos de circulação estão irregulares e a situação será normalizada gradativamente.

Por volta das 6h41, segundo a concessionária, foi identificada uma avaria técnica em uma composição na estação Jardim Primavera (ramal Saracuruna). O ramal opera com intervalos irregulares. Os problemas com trens da concessionária estão frequentes desde a semana passada, causando protesto dos usuários.

De acordo com a Supervia, o trem seguia para a Central do Brasil. Os passageiros foram informados pelo sistema de áudio e precisaram desembarcar na estação para prosseguir viagem em outras composições. O trem precisou retornar para a estação Saracuruna.

Trem modernizado apresenta problemas em viagem inaugural
Na quinta-feira (22), a SuperVia apresentou o primeiro dos 73 trens modernizados que vão passar a integrar a frota da empresa. Entretanto, na viagem inaugural do trem, o sistema de ar-condicionado apresentou problemas, e os passageiros, incluindo o presidente da SuperVia, Carlos José Cunha, e o secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes, tiveram que trocar de vagão.

Mas a tentativa foi em vão. Após a primeira parada, na Praça da Bandeira, o ar-condicionado do vagão para onde os passageiros foram transferidos também apresentou problemas, funcionamento intermitente e jorrava água do teto. Por vezes, a luz do vagão também se apagava.

A assessoria de comunicação informou que o trem modernizado, que após a viagem inaugural entraria em operação normal nesta quinta-feira, vai ser levado para a oficina de Deodoro para manutenção. Depois disso, o trem vai ficar uma semana fazendo viagens de teste, sem passageiros. A previsão é que o trem entre em circulação até o final de dezembro, informou a assessoria.

MelhoriasDurante a cerimônia de inauguração do trem modernizado, o presidente da Supervia anunciou que já antecipou o investimento de R$ 500 milhões para a compra de 30 novos trens. A compra estava prevista para ocorrer só a partir de 2016. “Essa antecipação reforça o compromisso com um serviço de qualidade para a população do Rio”, ressaltou Cunha.

O presidente da Supervia afirmou que, até o fim de março de 2012, oito novos trens comprados na China, além de novo composições modernizadas vão entrar em operação. “Isso significa que, até o fim do primeiro trimestre, 15% da nossa frota vai contar com ar-condicionado”, destacou. “Até o fim de 2013, todos os trens estarão modernizados”, prometeu Cunha. Além do sistema de refrigeração, os trens modernizados vão receber novos equipamentos mecânicos, terão bancos, tapetes de borracha, pinturas, luminárias e vedação de janelas e portas recuperados.

Trens apresentam problemas ao longo da semanaNa quinta (22), mais um trem da SuperVia apresentou problema. Desta vez, na estação de Triagem, no subúrbio do Rio. A SuperVia informou que às 7h01 foi identificada uma avaria técnica na composição.

Na quarta-feira (21), três trens da SuperVia apresentaram problemas operacionais na Central do Brasil. Eles foram recolhidos para o Centro de Manutenção. As informações são da concessionária.

Três diretores da SuperVia, concessionária responsável pelo transporte, foram intimados pela Justiça do Rio. De acordo com o Ministério Público, eles são acusados de descumprir uma decisão judicial, que previa melhorias no serviço.
Em nota enviada a imprensa na terça, a SuperVia informou que "cumpre rigorosamente a lei e acata todas as decisões judiciais. A concessionária ficou surpresa com a ação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, tendo em vista que já estavam acertadas entre as partes as bases de um Termo de Ajustamento de Conduta".

Na terça-feira (20), um dano em uma substação de energia ocasionou falha na sinalização entre as estações de Deodoro e Bangu (Ramal de Santa Cruz). Os passageiros foram informados pelo sistema de áudio das composições e tiveram de aguardar cinco minutos dentro do veículo. Segundo a SuperVia, a circulação no ramal foi normalizada e segue com intervalos regulares. Foi o terceiro problema com trens somente na terça-feira.

Passageiros ocupam linha férrea após problema em trem
Na noite de segunda-feira (19), passageiros ocuparam a linha férrea, entre as estações de Coelho da Rocha e Belford Roxo para protestar, depois que a viagem de um trem foi interrompida devido a um problema eletroeletrônico na composição. Na última sexta-feira (16), houve uma outra manifestação na linha férrea, na altura de Oswaldo Cruz, no subúrbio do Rio.

1.400 panes em 2011A necessidade por modernização é inegável, dada as condições em que o trem chamado modernizado seria entregue à população. Até 2014, a empresa pretende disponibilzar aos 73 composições equipadas com ar-condicionado e novos equipamentos mecânicos além de recuperar bancos e vedar de portas e janelas. O custo dessas melhorias está orçado em R$ 230 milhões.

O presidente da SuperVia revelou ainda que ao longo de 2011 ocorreram 1.400 falhas no sistema ferroviário da cidade, mas que esse número é inferior ao registrado no ano anterior, quando a concessionária contabilizou mais de 2.600 avarias.

- O impacto desses problemas é muito grande, a gente sabe disso e estamos trabalhando para fazer com que a população tenha a menor quantidade de transtornos possíveis. As falhas desse ano representam 0,3% do total de viagens, fizemos 300 mil ao longo de 2011. Queremos diminuir ainda mais esse índice.

Secretário dá nota 6 para os trens
Após uma série de falhas que culminou com protestos na estação de Oswaldo Cruz, o secretário Júlio Lopes tentou mostrar que apesar dos problemas, o sistema ferroviário da cidade foi bem avaliado pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) durante sua última inspeção. Ao ser questionado sobre qual nota daria, ele disse seis - mesma nota dada pela entidade. Segundo o secretário, esta não é a nota ideal, mas “é uma avaliação compatível com a nossa realidade”.

O secretário Julio Lopes afirmou ainda que 158 trens da frota estão em funcionamento há 50 anos. Após a aquisição das nova composições, a intenção é que a idade média caia para 16 anos.

- Nós esperamos que em 2012 nós tenhamos metade das falhas que nos tivemos em 2011; os trens são muito velhos. O sistema de transportes, diferentemente de outras áreas, leva-se de cinco a seis anos, e não demora só no Brasil, demora em Nova York, na França, demora em todos os lugares.

O presidente da SuperVia, quando questionado sobre sua avaliação ao sistema, respondeu que prefere deixar que os usuários façam a análise do serviço.

Mais um problema no início da manhã
Problemas em trens da SuperVia são quase que diários no Rio de Janeiro. Na manhã desta quinta-feira, por exemplo, a concessionária informou que identificou uma avaria em uma das composições que seguia para estação de Triagem, na zona norte.
De acordo com a assessoria de imprensa, o trem não pôde prosseguir viagem, os passageiros foram informados pelo sistema de áudio e desembarcaram na estação para seguirem em outras composições.

Crédito;
G1 / O DIA/ R7

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