Video sobre toda a verdade de Belo Monte produzido por alunos e professores da UNICAMP, “Tempestade em Copo D'água” e que foi retirado de algumas emissoras de TV.
Nos útlimos 12 meses o desmatamento da Amazônia foi 30 vezes maior do que a devastada área que será inundada pela Usina Hidrelétrica de Belo Monte e ninguém reclamou. Millhares de animais foram mortos neste desmatamento.
Área de Floresta Amazônica desmatada entre agosto/2010 e
Julho/2011 foi de pelo menos 6.238
km2.
Área a ser inundada (além do leito normal) do rio Xingu para
formação do lago da hidrelétrica de
Belo Monte: 220 km2
6.238/220 = 28,5 (quase 30 vezes!!!!!)
Lembrando que o desmatamento causa um impacto brutal em toda
a fauna aquática dos grandes, médios e pequenos rios, porque os peixes ficam
sem comida, pois a base da cadeia alimentar é rompida. Sem falar da redução do
volume de água nos rios. O desmatamento é a aniquilação da vida aquática de
qualquer rio deste planeta.
Nos últimos 12 meses, A CADA 12 DIAS foi destruida uma BELO
MONTE. Em 2004, era uma BELO MONTE a cada 3 ou 4 dias. Recentemente, somente UM
FAZENDEIRO (para benefício próprio) desmatou 3 BELO MONTE. O curioso é que
diante desta tragédia da humanidade (da maior destruição de floresta tropical
da história da humanidade) poucos ficaram indignados, não repassaram tantos
vídeos na internet com imagens chocantes de animais que viviam nestas áreas
desmatadas.
Desmatamento na Amazônia Legal cai 11%, diz Inpe.
Área desmatada atingiu 6.238 km² entre agosto de 2010 e
julho de 2011.
Mato Grosso e Rondônia foram únicos estados que tiveram alta
no desmate.
O diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(Inpe), Gilberto Câmara, informou nesta segunda-feira (5) que o desmatamento na
Amazônia Legal atingiu área de 6.238 quilômetros quadrados entre agosto de 2010
e julho de 2011, uma queda de 11% na comparação com o período de agosto de 2009
a julho de 2010. Essa é a menor área desmatada no período desde que o sistema
Prodes (Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal) começou
a monitorar o desmatamento na região, em 1988, informou o Inpe.
Os dados foram divulgados no Palácio do Planalto, em
Brasília, após os ministros Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia) e
Izabella Teixeira (Meio Ambiente) e os presidentes do Inpe e do Ibama
reunirem-se com a presidente Dilma Rousseff.
A Amazônia Legal compreende áreas de nove estados - Acre,
Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
Conforme o Inpe, as informações foram coletadas pelo sistema
Prodes, que usa 96 imagens que cobre 90% de toda a Amazônia. O Prodes estima a
taxa anual e a extensão do desmatamento bruto e divulga na rede o banco de
dados digital.
Entre os estados que encabeçam a lista dos maiores
desmatadores, o Pará está em primeiro lugar, com 2.870 quilômetros quadrados de
área desmatada entre agosto de 2010 e julho de 2011. Os únicos dois estados que
registraram aumento da área em relação ao ano passado foram Mato Grosso (20% de
crescimento) e Rondônia, que, em 2011, dobrou a área desmatada.
A situação particular de Rondônia – cuja área desmatada foi
de 1.126 quilômetros quadrados no período – "precisa ser
esclarecida", afirmou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
"Precisamos saber quais são as causas. Rondônia nunca experimentou dobrar
o desmatamento".
Para Aloizio Mercadante, os dois estados despertam
preocupação por serem osúnicos estados a terem aumento nos dados.
Apreensões
O presidente do Ibama, Curt Trennepohl, apresentou os
números das apreensões realizadas na Amazônia legal durante o período de agosto
de 2010 a julho de 2011. Foram 42 mil metros cúbicos de toras de árvores, 79
mil hectaresembargados, 72 tratores e 325 caminhões.
O ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante,
disse que a queda no desmatamento se deve a um "combate implacável"
do governo contra a prática.
"De fato havia um processo de aumento [do desmatamento]
em curso, que foi detido pela competência dessa coordenação que o Meio
Ambiente, junto com Ibama, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Força
Nacional".
Comentário do Jornal dos Amigos
Quem está recebendo o contraponto dos alunos da Unicamp, e que não tem obrigação de saber a fundo o problema da região de Belo Monte, fica aquela sensação de que está faltando informação segura. O governo federal acha que essas informações são “segredos de Estado”. E nós ficamos flutuando nessas informações que pairam na Internet. Afinal, Belo Monte é mesmo uma necessidade? Faz parte do plano estratégico de energia do País ou é apenas um meio do partido da situação arrecadar dinheiro?
Quem está recebendo o contraponto dos alunos da Unicamp, e que não tem obrigação de saber a fundo o problema da região de Belo Monte, fica aquela sensação de que está faltando informação segura. O governo federal acha que essas informações são “segredos de Estado”. E nós ficamos flutuando nessas informações que pairam na Internet. Afinal, Belo Monte é mesmo uma necessidade? Faz parte do plano estratégico de energia do País ou é apenas um meio do partido da situação arrecadar dinheiro?
Crédito:
Jornal do Amigos
G1
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