Theodora Dallas disse não ter entendido ordem de não pesquisar na internet por não falar bem inglês.
Ex-professora contou aos outros jurados que ele já havia sido acusado por estupro.
Uma jurada que pesquisou na internet sobre o réu e comentou as informações com outros membros do júri foi condenada pela Justiça britânica a seis meses de prisão.
A ex-professora universitária Theodora Dallas, de 34 anos, contou aos outros jurados que o réu, julgado por agressão, já havia sido acusado anteriormente por estupro.
A lei britânica proíbe a divulgação de qualquer informação que possa influenciar um julgamento. Dallas, originária da Grécia, alegou que não conhecia a regra porque seu domínio do inglês não era "tão bom".
Julgamento suspenso
O julgamento do qual ela participava, em julho de 2011, teve de ser suspenso após ela comentar os resultados de suas pesquisas.
Para o juiz Igor Judge, Dallas "desobedeceu deliberadamente" as instruções passadas aos jurados de não procurar informações na internet.
"Os danos à administração da Justiça são óbvios", afirmou ele ao proferir a sentença.
"O mau uso da internet por um jurado é sempre uma irregularidade muito séria, e uma sentença efetiva de custódia é virtualmente inevitável", disse.
Buscas
Em sua defesa, Dallas afirmou não ter entendido que não podia fazer buscas na internet ao participar do júri. "Eu realmente peço desculpas. Nunca pensei que pudesse provocar tal transtorno", alegou.
O homem que estava sendo julgado na corte de Luton, ao norte de Londres, era acusado de provocar lesões corporais intencionalmente.
Dallas afirmou que estava procurando na internet o significado de "lesões corporais" e que, ao incluir a palavra Luton na busca, teria encontrado um artigo de um jornal local que mencionava a acusação de estupro contra o réu.
Crédito:
R7
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