sábado, 7 de janeiro de 2012

China trava guerra contra ‘ocidentalização’ cultural

Os Chineses são realmente espertos.

Eles se preocupam com o avanço da cultura ocidental nas suas terras e começam a articular meios de impedir.  Não estão errados, ERRADOS somos nós, ocidentais, que não nos preocupamos com o avanço da invasão dos orientais (e bolivianos, e paraguaios, e argentinos, e portugueses, e libaneses, e......)  em nosso território.
Em detrimento de produtos mais baratos (mesmo que produzidos por meios escravos), fechamos os olhos para esse avanço desenfreado. Produtos que, diga-se de passagem, são um amontoado de porcarias... nada serve... nada dura, não tem garantia, não tem nada, a não ser preços irrisórios.
Do extremo norte do Brasil ao extremo sul, não tem um município que não tenha em seus comércios, as famosas lanchonetes chinesas vendendo salgadinhos e pastéis, ou mesmo lojas de infinitas quinquilharias se alastrando pelo comércio.  Não se fala em fiscalização sanitária ou mesmo tributária, ou trabalhista.  Será coincidência?  Claro que não.  O histórico do nosso governo e dos nossos fiscais te levarão a imaginar o que anda acontecendo.
Pergunto-me:  os Chineses permitiram que Brasileiros fizessem isso em suas terras ? DUVIDO!
Onde está nossa imigração (será que temos? )– Nunca ouvi falar que chineses (ou outro estrangeiro qualquer) foram pegos sem documentos, entrando ilegalmente nas nossas vastas e abandonadas fronteiras.

Infelizmente o PAU QUE BATE EM CHICO, NÃO BATE EM FRANCISCO.  A justiça que outros povos nos impõem, não é a mesma que impomos a eles.
A imprensa não divulga, mas a nossa rica AMAZÔNIA tem mais gringos explorando nossa fauna e flora do que brasileiros.  Imagine só.  Se aqui a coisa COORE FROUXA, nas barbas de todos, que dirá lá, no meio da selva onde a Policia Federal tem 2 policiais para guardar 400km de fronteira.
Pistas clandestinas aos montes, aviões sobem e descem sem o menor controle.  Levam de tudo.  De plantas a animais exóticos, de pedras preciosas a ouro e o governo brasileiro, nada faz?  Não são cegos, tenha certeza.  Não querem ver, pois lhe é conveniente.
Aqui pode tudo!  Falta MORAL, falta VERGONHA, falta PULSO, falta SOBERANIA!

PEQUIM - O presidente da China, Hu Jintao, afirmou que o país deve fortalecer sua produção cultural para se defender do ataque ocidental à cultura e ideologia do país. A medida foi publicada na edição desta semana do jornal oficial do Partido Comunista Chinês e já tinha sido anunciada pelo mandatário em um discurso de outubro, após uma reforma cultural ser aprovada pelos membros do Comitê Central do partido durante seu congresso anual.

Em uma campanha para conter o “entretenimento excessivo”, a Administração Estatal para Rádio, Filme e Televisão do país ordenou um corte de dois terços da programação (de 126 horas semanais para apenas 38 horas) em outubro, mirando principalmente em programas de calouros e de namoro, que exploravam “histórias emocionais” e que eram de “mau gosto”.

Na última edição do jornal do Partido Comunista, o “Qiushi” (que significa “Buscando a verdade”), o presidente Hu Jintao alertou que o país deve promover sua própria cultura contra a “ocidentalização” promovida por forças hostis.

“Nós devemos estar claramente cientes de que as forças inimigas internacionais estão intensificando seus papéis estratégicos para ocidentalizar e dividir nosso país”, escreveu Jintao. “Os campos do pensamento e da cultura são importantes setores que eles estão usando para essa infiltração a longo prazo. Nós devemos reconhecer a seriedade e a dificuldade dessa batalha, soar o alarme... e tomar medidas efetivas para lidar com isso”.

O presidente não especificou quem poderiam ser esses grupos hostis, nem exatamente como eles estão agindo contra a China. Já as medidas de contra-ataque incluiriam o desenvolvimento de produtos culturais que possam atrair o interesse dos chineses enquanto atendem às “demandas de crescimento espiritual e cultural do povo”.

No fim do ano, os canais de satélite começaram a exibir atrações que “promovem virtudes tradicionais e valores socialistas”, de acordo com a agência oficial de notícias chinesa “Xinhua”, que citou a posição da agência reguladora.

A agência “acredita que o corte na programação de entretenimento é crucial para melhorar serviços culturais para o público, ao oferecer programação de alta qualidade”, continuou o meio de comunicação governamental.

O governo tem travado uma longa luta para promover o que acredita ser um ambiente cultural saudável, em contraste com os cada vez mais ousados programas de TV e filmes de Hong Kong, de Taiwan e do ocidente, que circulam livremente pela internet e através de DVDs piratas.

A cada ano, a agência reguladora permite que 20 filmes estrangeiros sejam exibidos no país. Os líderes da bilheteria chinesa, por exemplo, foram “Avatar” e “Transformers 3”, e a cantora Lady

Gaga é tão popular quanto qualquer cantor chinês.

A estratégia de defesa chinesa inclui ainda a tentativa de expandir sua cultura para outros territórios.

A abertura de unidades do Instituto Confúcio em outros países para que estrangeiros aprendam o mandarim, investimentos na operação de organizações de mídia do governo (como o “Xinhua” e a Televisão Central da China) em cidades internacionais - na esperança de que a sua visão sobre acontecimentos mundiais se torne tão comum quanto a da mídia ocidental - são algumas dessas contrapartidas.

Até histeria e tristeza sofrem censura

A China censura rotineiramente qualquer coisa que considere politicamente sensível ou ofensivo e oferece uma dieta patriótica através das emissoras estatais, que os jovens, cada vez mais cosmopolitas, consideram maçante.

Algumas atrações populares da TV americana têm muitos fãs na China, apesar de nunca serem exibidas nos canais chineses, graças à internet e à pirataria.

No ano passado, a agência reguladora de audiovisual chinesa anunciou a suspensão de uma estação de TV no nordeste do país por exibir programas que mostravam desrespeito a um pai idoso e ampliava conflitos familiares.

Em 2007, “Super Boy”, um concurso de cantores nos mesmos moldes de “American Idol”, recebeu a ordem de veicular apenas “músicas saudáveis e que inspirem ética”, além de ser orientado a evitar “fofocas” e não exibir cenas de “mau gosto” de fãs histéricas ou competidores que caem no choro ao perder a disputa.

Crédito:
O GLOBO

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