Eu vou mais além que o comentário do militar, que o cenário seria equivalente a contratar um flamenguista, para presidir o fluminense.
Imaginem a seguinte hipótese: Um açougueiro ser contratado como diretor de um hospital. Ou ainda, um advogado, por exemplo, ser nomeado a presidente de escola de samba. Pergunto-lhe: Vai dar certo essa “receita” ? Até pode, com a graça de Deus (que Ele me perdoe!). Açougueiro entende de carne, não de hospital, como advogado de leis e não de samba.
Imaginem a seguinte hipótese: Um açougueiro ser contratado como diretor de um hospital. Ou ainda, um advogado, por exemplo, ser nomeado a presidente de escola de samba. Pergunto-lhe: Vai dar certo essa “receita” ? Até pode, com a graça de Deus (que Ele me perdoe!). Açougueiro entende de carne, não de hospital, como advogado de leis e não de samba.
Muito mais prudente e sensato que um ministro de da defesa fosse militar de carreira, com notório conhecimento de estratégia militar, segurança nacional, relações internacionais, segurança pública, etc etc e etc. Não basta ser administrador para ser capaz de comandar qualquer coisa. “Cada um no seu quadrado”. Mas não. Nessa política hipócrita e somítica, não é necessário conhecer do “riscado”, mas conhecer as pessoas certas. Bota-se no comando, não os preparados, mas os do afeto. Me diga: O que Celso Amorim entende de Defesa ? Nem do que fazia, quanto mais do que terá a fazer... Mas o padeiro, amigo da Presidenta que se prepare, pois poderá, a qualquer momento, ocupar algum Ministério...
Que Deus nos ajude !!!!
Militares veem Amorim como “pior surpresa” para comandar o Ministério da Defesa
Ex-chanceler enfrenta resistência por se aproximar do Irã e da Venezuela no Itamaraty
Do R7, com informações da Agência Estado - publicado em 05/08/2011 às 12h17: atualizado em: 05/08/2011 às 13h15
A escolha de Celso Amorim, ex-ministro das Relações Exteriores no governo Lula, desagradou os militares que veem no chanceler "a pior surpresa" dos últimos tempos, só comparável à escolha de José Viegas Filho, também diplomata, no início do governo Luiz Inácio Lula da Silva, para o mesmo cargo. Para eles, a decisão de colocar Amorim no lugar de Nelson Jobim, que se demitiu na última quinta-feira (4), tem o dedo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Amorim enfrenta resistências porque, durante sua atuação no Itamaraty, tomou posições contrárias às dos militares. O ex-chanceler, por exemplo, priorizou a relação com Fidel Castro, de Cuba, e Hugo Chávez, da Venezuela, além de se aproximar de Mahmmoud Ahmadinejad, do Irã, regime conhecido por seu autoritarismo. A avaliação é que, ao conduzir dessa maneira a política externa brasileira, Amorim colocou o ministério a serviço do PT.
Um militar comentou que "é quase como nomear o flamenguista Márcio Braga para o cargo de presidente do Fluminense ou do Vasco, ou vascaíno Roberto Dinamite para presidente do Flamengo", recorrendo a uma analogia futebolística e resumindo o sentimento de "desgosto" da categoria.
Para o professor de relações internacionais da ESPM Heni Ozi Cukier, a escolha de Amorim para a Defesa não é o ideal para o Brasil atualmente.
- O ideal seria um ministro mais afinado com as necessidades dos militares.
Cukier destaca ainda que a posição dos militares em relação a Amorim não é positiva.
- Eles não o veem como alguém muito assertivo. Na diplomacia, não é preciso ser tão duro, mas na perspectiva militar isso é um contrassenso. Porque a realidade dos militares é justamente garantir soberania, defesa, não é papel deles negociar. Eles entram em cena quando a negociação não deu certo.
Marcos Alan Ferreira, também professor de ciência política e relações internacionais da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), lembrou o caso de Viegas, também diplomata que assumiu a Defesa, e disse que a questão da nomeação de Amorim é o relacionamento que ele terá com os militares.
- Historicamente há conflitos entre militares e diplomatas. Isso porque os militares têm a percepção, em geral, de que o diplomata não está necessariamente preocupado em fazer investimentos no setor [militar], porque a função do diplomata é construir a paz e o bom relacionamento entre os países.
Outra resistência a ser quebrada, segundo Ferreira, é a desconfiança dos militares quanto às posições políticas de Amorim.
- Tradicionalmente os militares estão mais ligados à direita e o ministro Celso Amorim tem o perfil de esquerda. Ele é ligado ao PT, as posições dele como ministro ou quando foi embaixador da ONU mostram que os perfis ideológicos não são parecidos.
Militares veem Amorim como “pior surpresa” para comandar o Ministério da Defesa
Ex-chanceler enfrenta resistência por se aproximar do Irã e da Venezuela no Itamaraty
Do R7, com informações da Agência Estado - publicado em 05/08/2011 às 12h17: atualizado em: 05/08/2011 às 13h15
A escolha de Celso Amorim, ex-ministro das Relações Exteriores no governo Lula, desagradou os militares que veem no chanceler "a pior surpresa" dos últimos tempos, só comparável à escolha de José Viegas Filho, também diplomata, no início do governo Luiz Inácio Lula da Silva, para o mesmo cargo. Para eles, a decisão de colocar Amorim no lugar de Nelson Jobim, que se demitiu na última quinta-feira (4), tem o dedo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Amorim enfrenta resistências porque, durante sua atuação no Itamaraty, tomou posições contrárias às dos militares. O ex-chanceler, por exemplo, priorizou a relação com Fidel Castro, de Cuba, e Hugo Chávez, da Venezuela, além de se aproximar de Mahmmoud Ahmadinejad, do Irã, regime conhecido por seu autoritarismo. A avaliação é que, ao conduzir dessa maneira a política externa brasileira, Amorim colocou o ministério a serviço do PT.
Um militar comentou que "é quase como nomear o flamenguista Márcio Braga para o cargo de presidente do Fluminense ou do Vasco, ou vascaíno Roberto Dinamite para presidente do Flamengo", recorrendo a uma analogia futebolística e resumindo o sentimento de "desgosto" da categoria.
Para o professor de relações internacionais da ESPM Heni Ozi Cukier, a escolha de Amorim para a Defesa não é o ideal para o Brasil atualmente.
- O ideal seria um ministro mais afinado com as necessidades dos militares.
Cukier destaca ainda que a posição dos militares em relação a Amorim não é positiva.
- Eles não o veem como alguém muito assertivo. Na diplomacia, não é preciso ser tão duro, mas na perspectiva militar isso é um contrassenso. Porque a realidade dos militares é justamente garantir soberania, defesa, não é papel deles negociar. Eles entram em cena quando a negociação não deu certo.
Marcos Alan Ferreira, também professor de ciência política e relações internacionais da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), lembrou o caso de Viegas, também diplomata que assumiu a Defesa, e disse que a questão da nomeação de Amorim é o relacionamento que ele terá com os militares.
- Historicamente há conflitos entre militares e diplomatas. Isso porque os militares têm a percepção, em geral, de que o diplomata não está necessariamente preocupado em fazer investimentos no setor [militar], porque a função do diplomata é construir a paz e o bom relacionamento entre os países.
Outra resistência a ser quebrada, segundo Ferreira, é a desconfiança dos militares quanto às posições políticas de Amorim.
- Tradicionalmente os militares estão mais ligados à direita e o ministro Celso Amorim tem o perfil de esquerda. Ele é ligado ao PT, as posições dele como ministro ou quando foi embaixador da ONU mostram que os perfis ideológicos não são parecidos.
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