Eu tinha pensado em não comentar esse assunto, mas não consigo me calar, pois tenho uma filha e conheço o irmão da vítima, e posso imaginar a dor que estão passando.
Sou rebatido muita das vezes, por acreditar que o ESTADO é o culpado de 100% do que sofremos. Culpado, pois tem obrigação de fiscalizar, de conceder, tem poder de policia, tem os nossos impostos que suamos para pagar. Tem a obrigação moral e jurídica de agir. Se não tem fiscais suficientes, problema ! Virem-se !
Li diversas reportagens sobre esse caso. Já não é a primeira vítima, o parque já esteve em diversos lugares, muita gente sabia, bla bla bla.. e o que foi feito ? NADA ! O que o Estado fez ? NADA ! O que a fiscalização fez ? Essa deve ter feito alguma coi$$$a, não é mesmo ?
Os familiares ainda ouviram o ar de deboche, do filho da dona da pocilga, desse ferro velho que nominaram parque.
Os bombeiros deram autorização de funcionar ? Como ? Só viram risco de incêndio ? Será que ninguém teve a capacidade de ver que aquele amontoado de ferro velho representava risco ? Não teriam o dever de comunicar aos órgãos competentes o estada daquela imundice ?
Cadeia para Governador, para o comandante dos bombeiros que deu a autorização de funcionamento, para os fiscais que “fingiram” não ver, para o engenheiro, para dona do parque, para seu filho imbecil, e para tantos outros que estão no meio desse lamaçal sangrento.
Pobre menina. Pobre família.
Sou rebatido muita das vezes, por acreditar que o ESTADO é o culpado de 100% do que sofremos. Culpado, pois tem obrigação de fiscalizar, de conceder, tem poder de policia, tem os nossos impostos que suamos para pagar. Tem a obrigação moral e jurídica de agir. Se não tem fiscais suficientes, problema ! Virem-se !
Li diversas reportagens sobre esse caso. Já não é a primeira vítima, o parque já esteve em diversos lugares, muita gente sabia, bla bla bla.. e o que foi feito ? NADA ! O que o Estado fez ? NADA ! O que a fiscalização fez ? Essa deve ter feito alguma coi$$$a, não é mesmo ?
Os familiares ainda ouviram o ar de deboche, do filho da dona da pocilga, desse ferro velho que nominaram parque.
Os bombeiros deram autorização de funcionar ? Como ? Só viram risco de incêndio ? Será que ninguém teve a capacidade de ver que aquele amontoado de ferro velho representava risco ? Não teriam o dever de comunicar aos órgãos competentes o estada daquela imundice ?
Cadeia para Governador, para o comandante dos bombeiros que deu a autorização de funcionamento, para os fiscais que “fingiram” não ver, para o engenheiro, para dona do parque, para seu filho imbecil, e para tantos outros que estão no meio desse lamaçal sangrento.
Pobre menina. Pobre família.
Que Deus esteja com todos !
Segundo o egenheiro do Crea-RJ, Jaques Sherique, o brinquedo que quebrou tinha outros carrinhos prestes a se soltar
Rio - O Glória Center Parque de Diversões, em Vargem Grande, na Zona Oeste, é alvo de outras investigações relativas a acidente ocorridos no local. A delegada da 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes), Adriana Belém, afimou nesta segunda-feira que, por causa dos novos indícios, a dona do estabelecimento, Maria Glória Pinto, será indiciada por homicídio doloso - quando há intenção de matar.
Em 2006, houve um acidente quando o parque funcionava no bairro da Abolição, Zona Norte, em que um jovem morreu e a dona do parque já era acusada de homicídio culposo - sem intenção de matar. Em 2008, surgiu uma outra acusação, esta de lesão corporal, por causa de duas crianças feridas também em brinquedos do parque.
Entre os feridos no parque na madrugada do último domingo, permanecem internados no Hospital Miguel Couto, Daiane Mesquita, em estado grave e sem previsão de alta; Vitor Alcantara Oliveira, de 16 anos, também em estado grave, e Francine Januário Santana, que fez uma cirurgia na mandíbula. As seis vítimas que estavam internadas no Hospital Lourenço Jorge receberam alta.
Engenheiro investigado
O Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea-RJ) vai investigar o engenheiro mecânico responsável pela liberação do funcionamento do parque, que foi identificado como Luiz Soares Santiago. De acordo com o engenheiro do Crea-RJ, Jaques Sherique, haviam outros carrinhos do brinquedo Tufão - de onde caiu aquele que matou uma jovem de 17 anos - prestes a se soltar e provocar acidentes.
"Outros brinquedos funcionavam com diversas improvisações. O parque tem 'gatos' e problemas nas instalações elétricas. Queremos saber por que o engenheiro permitiu o funcionamento do parque", afirmou ao RJTV, da TV Globo, nesta segunda-feira.
Segundo Sherique, a Comissão de Análise e Prevenção de Acidentes do Crea está investigando o caso e haverá uma reunião do conselho no fim da tarde desta segunda-feira. "O local, evidentemente, não tinha condições de funcionar", afirmou.
Perícia constatou problemas
O laudo da perícia realizada no parque de diversões vai ficar pronto em aproximadamente nove dias. De acordo com a Polícia Civil, a documentação do parque relacionada à autorização dos bombeiros estava regularizada. O engenheiro responsável pela vistoria e liberação de funcionamento do parque será intimado a depor e deve se apresentar até terça-feira. Perícia preliminar constatou problemas de conservação no brinquedo. O caso está sendo investigado pela 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes).
A proprietária do parque, Maria Glória Pinto, os produtores do evento que acontecia no local e o operador do brinquedo do qual carrinho se desprendeu prestaram depoimento de madrugada e foram liberados. Maria Glória será indiciada por homicídio culposo, segundo a delegada da 42ª DP, Adriana Belém.
Se for comprovada falha estrutural, a dona do parque e o engenheiro responsável pelo laudo que certificou a segurança do equipamento serão indiciados por homicídio culposo. “Vamos apurar se o carrinho estava com mais pessoas do que o permitido. O operador pode responder pelo mesmo crime”, disse a delegada Adriana Belém.
O corpo da estudante Alessandra da Silva Aguilar foi sepultado no Cemitério de Inhaúma, Zona Norte do Rio, na manhã desta segunda. O pai da jovem, o tenente reformado da PM Carlos Augusto Aguilar, de 53 anos, disse que não foi procurado pela polícia, mas que torce por uma rápida investigação para evitar que o parque funcione em novo local e possa vitimar outras pessoas. "Chorei mais nas últimas quatro horas do que nos meus 53 anos de vida", disse Carlos, comovido.
Emocionada, a mãe da vítima não falou com a imprensa. Amigos e parentes fretaram dois ônibus para ir até o cemitério dar o último adeus à Alessandra. Muito abalado, um jovem identificado apenas como Michel, que seria namorado da jovem, também não concedeu entrevistas.
A delegada Adriana Belém acompanhou nesta manhã uma nova perícia no parque. Segundo a delegada, essa perícia visa ratificar o posicionamento do perito, realizado à noite, e, se possível, colher mais informações para o inquérito policial. Nesta tarde a delegacia vai colher o depoimento de outras vítimas, que sofreram ferimentos leves.
Alessandra foi atingida pelo brinquedo quando estava na fila da bilheteria. Houve correria e pânico. O problema em um dos carrinhos do brinquedo Tufão (carrinhos que rodam e ficam suspenso no ar) ocorreu por volta da 2h30 de domingo.
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