Em que lugar do mundo o PATRÃO apanha do EMPREGADO ? No Brasil, é claro. O Patrão = POVO, apanha do empregado = GUADA MUNICIPAL. Patrão, pois é do nosso suado trabalho que esses (animais?) sobrevivem.
A truculência tomou conta da Policia Militar, Guarda Municipal (quem nem seis legalmente o que isso é), da Policia Civil e por ai vai.
Infelizmente num país de política falida, de povo omisso, de políticos medíocres, de leis infinitas, que para nada servem, se não para esmagar o menos favorecido, e criar lacunas para a Justiça de quem pode pagar, escapole, não poderia ser diferente.
>> O ESTADO que deveria proteger, desprotege com sua omissão e conivência;
>> O ESTADO que deveria aplicar os recursos de forma consciente, dilapida o patrimônio com escândalos um atrás do outro;
>> O ESTADO que deveria por nas grades os criminosos, se veste da mesma roupagem e se torna criminoso pior. Pior, pois é o detentor do Poder de Polícia, guardião das Leis e o primeiro a desrespeitá-la;
IMPROBIDADE, CORRUPÇÃO, PREVARICAÇÃO,
nunca esses crimes se fizeram tão preSentes.
A lei tem que ser cumprida, mas o respeito à dignidade humana é cláusula pétrea, prevista na Constituição (escrita) e na Constituição do ser humano. Respeito, acima de tudo. Como o ESTADO quer cobrar postura, quando se vira BANDIDO ?
Se um pai, para corrigir o filho, baixasse o cacete nele, daria resultado ? Se porrada resolvesse alguma coisa nossos presídios estariam vazios. EDUCAR, CIVILIZAR, SABER COBRAR, TER PULSO FIRME, mas com DIGNIDADE e RESPEITO.
O MINISTÉRIO PÚBLICO, não PODE, não deve ficar inerte, dormindo em suntuosos ternos, com salários estratosféricos, carros de luxo,rodeado de privilégios e regalias enquanto seu patrão (O POVO) morre a míngua.
É de dar NOJO, ler e ver situações como essa.
Haja estômago !
O mais revoltante de tudo que a culpa é TODA NOSSA !
Somos nós que elegemos essa corja.
Guarda se recusa a socorrer homem ensanguentado após golpes de cassetetes de 2 agentes
POR MAHOMED SAIGG
Rio - Correria, tumulto, veículos apedrejados e várias pessoas feridas. Violento confronto entre guardas municipais e camelôs levou pânico ao Centro da cidade na tarde desta sexta-feira. Na ação, um homem que foi atingido com cassetete na cabeça teve pedido de socorro negado pelos agentes. Sangrando muito, ele pediu para ser levado para o hospital, mas não foi socorrido. A resposta de um dos guardas foi direta: “Some daqui, some daqui”
“Fui falar não bate não, não bate, não e olha o que fizeram comigo”, contou o agredido, em vídeo gravado por cinegrafista amador.
A confusão que durou uma hora começou na esquina das ruas Uruguaiana e Sete de Setembro, e se estendeu até a Av. Presidente Vargas. O trânsito na via chegou a ser interrompido por alguns minutos.
Acuados por uma multidão que protestava contra a agressividade das ações de repressão ao comércio ilegal na região e e atirava pedras, os agentes precisaram pedir ajuda à Polícia Militar para conseguir deixar o local.
A batalha começou às 16h após guardas apreenderem mercadoria de ambulante sem licença para trabalhar. Ele reagiu e foi agredido.
Enfurecidos, muitos camelôs e pedestres gritaram palavrões. Para tentar dispersá-los, os agentes voltaram a usar o cassetete contra outra pessoa e spray de pimenta contra os manifestantes.
Manifestantes atiraram pedra nos agentes e bateram em pedestres também
Diante da ofensiva dos agentes da Guarda Municipal, a reação da população foi imediata. Revoltados, muitos manifestantes ameaçaram agredir os agentes e atiravam pedras. Outros, mais assustados, tentavam se proteger em lojas, lanchonetes e até bancas de jornais da região.
Quem não conseguiu se refugiar acabou sendo agredido também, como aconteceu com o entregador Luciano Teodósio. “Estava passando por aqui para fazer uma entrega quando um guarda veio pra cima de mim e começou a me bater. Não deu tempo nem de perguntar porque estava apanhando”, lamentou Luciano, que ficou com um grande hematoma no cotovelo.
Em nota, a Guarda Municipal informou que cinco agentes ficaram feridos durante o conflito. Todos foram levados o Hospital Souza Aguiar. Sobre os excesso cometidos pelos guardas a nota afirma que eles serão investigados pela Corregedoria da Guarda.
Resumindo: Não vai dar em nada, e pior, onde está o MINISTÉRIO PÚBLICO, guardião da Justiça ? Se um Magistrado fosse, se quer, ofendido, a coisa seria outra !
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