Segundo a comentarista, a ação coordenada dos bancos das maiores economias do mundo não é suficiente para tranquilizar mercados, mas ajuda.
A ação coordenada dos bancos das 20 maiores economias do mundo não é suficiente para tranquilizar os mercados, mas ajuda. A situação internacional continuará instável e oscilante como nesta sexta (23) em que as bolsas caíram na Ásia e estão subindo na Europa.
Eu falei que matematicamente é impossível evitar o calote grego. Nesta sexta, um jornal grego disse que o ministro das Finanças Evangelos Venizelos disse a parlamentares que o país está diante de duas possibilidades: uma moratória negociada, que poderia chegar a 50% do valor dos títulos, ou seja, os bancos perderiam metade do que têm aplicado em dívida grega, se a Europa der o empréstimo negociado, ou um calote desordenado, se não houver ajuda. É calote ou calote.
E o problema não é a Grécia, mas a contaminação de outros países maiores: Portugal, Espanha, Itália, que está com crise política também. Mas nesta sexta, o FMI e Banco Mundial começam oficialmente sua reunião anual que vai durar o fim de semana. O G-20 está mobilizado. Pode sair daí o mapa do caminho para reduzir a crise internacional.
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Edição do dia 23/09/2011
23/09/2011 07h59 - Atualizado em 23/09/2011 07h59
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