Cada vez uma desculpa.
É certo que nada, absolutamente nada justifica ações de
depredação. Destruir o patrimônio não resolve o problema.
Ocorre que os problemas de transporte do RJ, especialmente
da Suepervia, são crônicos, rotineiros, permanentes. Tal qual um câncer.
O que revolta a população é:
Todos os dias um problema,
Todos os dias uma desculpa;
Nenhum investimento desde a privatização que reflita no
conforto, segurança, etc.
Passagens caras para um serviço de péssima qualidade;
No passado o trem era a condução de menor custo, hoje além
de cara, não funciona;
Experimente ficar 30, 40 minutos preso dentro de um vagão,
trancado, sem ar refrigerado, ou com ele inoperante o trabalhando aos trancos e
barrancos, sem que se dignem em dizer o que está acontecendo.
A falta de respeito com quem mantém o sistema operante é
latente e pior de tudo. O Ministério
Público nada faz.
Nem gado é tratado assim...
Após um trem
apresentar problema na estação Sampaio na manhã desta quinta-feira (9),
passageiros protestaram na Central do Brasil e foram recebidos pela polícia e
por guardas municipais com bombas de efeito moral. Nas imagens do vídeo ao lado,
é possível ver o tumulto que fechou a Central do Brasil por cerca de 40 minutos,
segundo testemunhas.
A confusão começou por volta de 8h40, quando a estação estava lotada. Os
passageiros protestavam e os tumultos se espalharam pela estação. O Batalhão de
Choque foi chamado para reforçar a segurança. Em vários momentos, os policiais
militares usaram pistolas de choque elétrico. Também houve cenas de vandalismo,
um homem acionou o extintor de incêndio, postos de atendimento e painés foram
quebrados.
Durante a confusão, um homem
foi preso tentando furtar uma TV de um estande. Por causa do spray de
pimenta, muitas pessoas passaram mal.
Relatos da confusão“A gente costuma vir com o
trem lotado. É um sofrimento. A gente depende dessa condução pra vir
trabalhar, acaba se acostumando. Mas depois da confusão
no trem, o momento mais tenso foi na Central. Fomos recebidos com gás
lacrimogêneo e ainda escutamos das autoridades que a gente tinha que tomar
tiro”, descreveu o motorista Alexandre Mendonça, 34 anos, que acompanhou a
confusão nos trens em estações do Rio na manhã desta quinta (9).
Segundo Alexandre, o tumulto começou na estação de Deodoro, quando a superlotação se tornou inviável para que o trem seguisse seu destino.
“Quando chegou em Deodoro, o trem ficou 15 minutos parado e o maquinista disse que iríamos por uma linha auxiliar. Essa linha acaba saindo no ramal Belford Roxo. A confusão começou desde lá. As pessoas estavam revoltadas, porque viemos imprensados, porta aberta, o calor estava insuportável”, contou o motorista.
De acordo com Alexandre, ao chegar na Central do Brasil, os passageiros reivindicaram o dinheiro da passagem. Quando desembarcaram, policiais do Batalhão de Choque já estavam no local.
“Quando eu cheguei aqui na Central, a galera queria receber o dinheiro de volta. Em um dia normal eu chego aqui por volta de 7h15 da manhã. Hoje eu cheguei era 8h40. Quando cheguei a polícia estava aqui, e a galera começou a tumultuar porque queria o dinheiro. A polícia do Choque chegou já recebendo a galera com gás lacrimogêneo, batendo nas pessoas”, afirmou.
Segundo testemunhas, a Central do Brasil ficou fechada por cerca de 40 minutos. No entanto, a SuperVia, concessionária que administra os trens no Rio, informou que a estação teria ficado fechada por 20 minutos.
Segundo Alexandre, o tumulto começou na estação de Deodoro, quando a superlotação se tornou inviável para que o trem seguisse seu destino.
“Quando chegou em Deodoro, o trem ficou 15 minutos parado e o maquinista disse que iríamos por uma linha auxiliar. Essa linha acaba saindo no ramal Belford Roxo. A confusão começou desde lá. As pessoas estavam revoltadas, porque viemos imprensados, porta aberta, o calor estava insuportável”, contou o motorista.
De acordo com Alexandre, ao chegar na Central do Brasil, os passageiros reivindicaram o dinheiro da passagem. Quando desembarcaram, policiais do Batalhão de Choque já estavam no local.
“Quando eu cheguei aqui na Central, a galera queria receber o dinheiro de volta. Em um dia normal eu chego aqui por volta de 7h15 da manhã. Hoje eu cheguei era 8h40. Quando cheguei a polícia estava aqui, e a galera começou a tumultuar porque queria o dinheiro. A polícia do Choque chegou já recebendo a galera com gás lacrimogêneo, batendo nas pessoas”, afirmou.
Segundo testemunhas, a Central do Brasil ficou fechada por cerca de 40 minutos. No entanto, a SuperVia, concessionária que administra os trens no Rio, informou que a estação teria ficado fechada por 20 minutos.
Objetivo é renovar toda a frota, diz Cabral
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, afirmou que está tendo problema com um dos novos trens chineses, que já desembarcou na capital. “Nesse momento, já temos um trem comprado na China, pronto para funcionar. Infelizmente, há problemas burocráticos de visto para profissionais chineses fazerem a conferencia técnica”, explicou. O novo trem ainda está parado.
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, afirmou que está tendo problema com um dos novos trens chineses, que já desembarcou na capital. “Nesse momento, já temos um trem comprado na China, pronto para funcionar. Infelizmente, há problemas burocráticos de visto para profissionais chineses fazerem a conferencia técnica”, explicou. O novo trem ainda está parado.
Entretanto, Cabral afirmou que os trens chineses vão resolver os problemas da
SuperVia. “Estão chegando mais três trens, novos, modernos, com
ar-condicionado”, disse. “Herdamos uma frota totalmente sucateada. Eram apenas
dez trens com ar-condicionado. Hoje, são quase 50 trens com ar. O nosso objetivo
é renovar toda a frota”, acrescentou. Cabral ressaltou que o número de
passageiros que usam os trens aumentou após a implantação do Bilhete Único:
“Eram 400 mill por dia, e hoje são 550 mil", disse o governador durante o o
lançamento do Programa Renda Melhor e Renda Melhor Jovem, em Niterói, no fim
desta manhã.
"A SuperVia informa que o problema operacional registrado no trem do ramal Japeri foi no sistema de frenagem e sua viagem foi interrompida nas proximidades da estação Sampaio às 7h10min. Imediatamente a equipe de manutenção chegou ao local com uma locomotiva, com o objetivo de rebocar o trem até a estação mais próxima (São Francisco Xavier) para que os passageiros pudessem realizar a transferência para outras composições. No entanto, um grupo de passageiros ameaçou o maquinista, obrigando-o a seguir viagem até a Central do Brasil, impedindo desta forma que o procedimento fosse realizado com segurança. A SuperVia reforça ainda que acionou prontamente o Núcleo de Polícia Ferroviária (NPFer) para as devidas providências. A concessionária analisa, neste momento, as consequências das manifestações ocorridas nas estações. Os passageiros prejudicados foram devidamente ressarcidos com vales-viagem e o sistema de áudio das estações anunciava a todo instante as condições operacionais."
Crédito:
G1 e O DIA
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