Há 200 anos, Napoleão Bonnaparte fez uma profecia que está começando a acontecer, ao dizer: "Deixem a China dormir porque, quando ela acordar, o mundo vai estremecer". É possível que até agora, só tenhamos uma "amostra grátis". Veja o que acontece e o que tem de pior para acontecer.
Hoje, na Africa 50% das terras produtivas já foram compradas pelos chineses, e já começaram a comprar terras no Brasil, visando garantir o fornecimento de alimentos para sua população.
Hoje a China, silenciosamente, é o pais que mais investe em tecnologia, principalmente em armamento. Será por que??? A China possui uma dos maiores exércitos do mundo, bombas atômicas e um parque industrial de fazer inveja. Lembra-se da Alemanha de 1939?
A China do futuro e o futuro é hoje
A verdade é que agora, tudo o que compramos é Made in China. Eis um aviso para o futuro! Mas quem liga para esse aviso? Atualmente, ninguém ! Agora é só aproveitar e aproveitar! E depois, como será para nossos filhos?
Você já pensou como seria a china do futuro? Um determinado produto que o Brasil fabrica em um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produz quarenta milhões... A qualidade já é equivalente. E a velocidade de reação é impressionante. Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas... Com preços que são uma fração dos praticados aqui.
Uma das fábricas está de mudança para o interior, pois os salários da região onde está instalada estão altos demais: 100 dólares. Um operário brasileiro equivalente ganha 300 dólares, no mínimo, que acrescidos de impostos e benefícios representam quase 600 dólares. Quando comparados com os 100 dólares dos chineses, que recebem praticamente zero benefícios, estamos perante uma escravatura amarela e alimentando-a.
Horas extraordinárias? Na China? Esqueça!!! O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego que trabalha horas extras sabendo que não vão receber nada por isso.
Atrás dessa "postura" está a grande armadilha chinesa. Não se trata de uma estratégia comercial, mas sim de uma estratégia domínio e poder para ganhar o mercado ocidental.
Os chineses estão tirando proveito da atitude dos 'marqueteiros' ocidentais, que preferem terceirizar a produção ficando apenas com o que "agrega valor": a marca. Dificilmente você adquire atualmente nas grandes redes comerciais dos Estados Unidos da América um produto "made in USA". É tudo "Made in China", com rótulo estadunidense.
As empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos e vendendo por centenas de dólares...
Apenas lhes interessa o lucro imediato e a qualquer preço. Mesmo ao custo do fechamento das suas fábricas e do brutal desemprego. É o que pode-se chamar de "estratégia preçonhenta".
Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, a China assimila essas táticas, cria unidades produtivas de alta performance, para dominar no longo prazo. Enquanto as grandes potências mercadológicas que ficam com as marcas, com os designes...suas grifes, os chineses estão ficando com a produção, assistindo estimulando e contribuindo para o desmantelamento dos já poucos parques industriais ocidentais. Em breve, por exemplo, já não haverá mais fábricas de tênis ou de calçados pelo mundo ocidental. Só na China.
Então, num futuro próximo veremos os produtos chineses aumentando os seus preços, produzindo um "choque da manufatura", como aconteceu com o choque petrolífero nos anos setenta. Aí já será tarde demais. Então o mundo perceberá que reerguer as suas fábricas terá um custo proibitivo e irá render-se ao poderio chinês. Perceberá que alimentou um enorme dragão e acabou refém do mesmo. Dragão este que aumentará gradativamente seus preços, já que será ele quem ditará as novas leis de mercado, pois terá o monopólio da produção .
Sendo a China a única possuidora de fábricas, inventários e empregos, vai regular os mercados e não os "preçonhentos". Iremos nós e os nossos filhos, netos assistirem a uma inversão das regras do jogo atual, que terão nas economias ocidentais o impacto de uma bomba atômica. A bomba chinesa.
Você já pensou como seria a china do futuro? Um determinado produto que o Brasil fabrica em um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produz quarenta milhões... A qualidade já é equivalente. E a velocidade de reação é impressionante. Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas... Com preços que são uma fração dos praticados aqui.
Uma das fábricas está de mudança para o interior, pois os salários da região onde está instalada estão altos demais: 100 dólares. Um operário brasileiro equivalente ganha 300 dólares, no mínimo, que acrescidos de impostos e benefícios representam quase 600 dólares. Quando comparados com os 100 dólares dos chineses, que recebem praticamente zero benefícios, estamos perante uma escravatura amarela e alimentando-a.
Horas extraordinárias? Na China? Esqueça!!! O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego que trabalha horas extras sabendo que não vão receber nada por isso.
Atrás dessa "postura" está a grande armadilha chinesa. Não se trata de uma estratégia comercial, mas sim de uma estratégia domínio e poder para ganhar o mercado ocidental.
Os chineses estão tirando proveito da atitude dos 'marqueteiros' ocidentais, que preferem terceirizar a produção ficando apenas com o que "agrega valor": a marca. Dificilmente você adquire atualmente nas grandes redes comerciais dos Estados Unidos da América um produto "made in USA". É tudo "Made in China", com rótulo estadunidense.
As empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos e vendendo por centenas de dólares...
Apenas lhes interessa o lucro imediato e a qualquer preço. Mesmo ao custo do fechamento das suas fábricas e do brutal desemprego. É o que pode-se chamar de "estratégia preçonhenta".
Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, a China assimila essas táticas, cria unidades produtivas de alta performance, para dominar no longo prazo. Enquanto as grandes potências mercadológicas que ficam com as marcas, com os designes...suas grifes, os chineses estão ficando com a produção, assistindo estimulando e contribuindo para o desmantelamento dos já poucos parques industriais ocidentais. Em breve, por exemplo, já não haverá mais fábricas de tênis ou de calçados pelo mundo ocidental. Só na China.
Então, num futuro próximo veremos os produtos chineses aumentando os seus preços, produzindo um "choque da manufatura", como aconteceu com o choque petrolífero nos anos setenta. Aí já será tarde demais. Então o mundo perceberá que reerguer as suas fábricas terá um custo proibitivo e irá render-se ao poderio chinês. Perceberá que alimentou um enorme dragão e acabou refém do mesmo. Dragão este que aumentará gradativamente seus preços, já que será ele quem ditará as novas leis de mercado, pois terá o monopólio da produção .
Sendo a China a única possuidora de fábricas, inventários e empregos, vai regular os mercados e não os "preçonhentos". Iremos nós e os nossos filhos, netos assistirem a uma inversão das regras do jogo atual, que terão nas economias ocidentais o impacto de uma bomba atômica. A bomba chinesa.
Quando o mundo ocidental acordar já será muito tarde. Nesse dia, os executivos "preçonhentos" olharão tristemente para os esqueletos de suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogando boliche no clube da esquina, e chorarão sobre as sucatas de seus parques fabris desmontados. E então lembrarão, com muitas saudades, do tempo em que ganharam dinheiro comprando "balatinho dos esclavos" chineses, vendendo caro suas "marcas- grifes" aos seus conterrâneos. E então, entristecidos, abrirão suas "marmitas" e almoçarão as suas marcas que já deixaram de ser moda e, por isso, deixaram de ser poderosas pois foram todas copiadas.
Não é toa que nos Estados Unidos o emprego já está faltando. Não vai demorar muito a moda chegar por aqui, pois tudo gira na relação de trocas. O Brasil envia minério de ferro para a China e essa nos envia suas bugigangas. O jeito é tomarmos consciência e dizer não aos produtos chineses, dando preferência pelos nacionais.
Não é toa que nos Estados Unidos o emprego já está faltando. Não vai demorar muito a moda chegar por aqui, pois tudo gira na relação de trocas. O Brasil envia minério de ferro para a China e essa nos envia suas bugigangas. O jeito é tomarmos consciência e dizer não aos produtos chineses, dando preferência pelos nacionais.
Por Denilson Forato, economista
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