Maior favela do Rio, que será ocupado domingo (13), possui refinarias de cocaína.
Não sei quanto tempo minha memória consegue voltar, mas pelo que consigo me lembrar, quando nasci (já bem passado quase ½ século) a Rocinha (por exemplo) já era detentora da fama que estamos vendo hoje estampada nos jornais do mundo afora.
Pergunto-me a todo o momento o porquê de ter levado tantos anos, tanto sofrimento, tanta opressão, para que algo efetivamente fosse feito, não somente pela Rocinha, mas por tantas outras comunidades que viviam (ou ainda vivem) sob o controle do “Poder Paralelo”, quer seja das facções criminosas (o bandido propriamente dito), dos policiais corruptos (bandidos fardados), dos milicianos (miscigenação entre bandido comum e bandido fardado) ou dos políticos (bandidos profissionais com nível superior, colocados lá, por tantos outros bandidos financiadores).
Infelizmente tudo isso é uma maquiagem necessária ás determinações oriundas da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos que estão aí, “batendo a nossa porta”. São exigências contundentes de que a ordem tem que ser retomada, pois aqui teremos o foco de todo o mundo, onde os milhões rolarão pesadamente (e tem muitos “interesses” envolvidos).
Caberá a nós, povo Brasileiro, que elegemos esses governos incompetentes, corruptos, infestados de canalhas (no seu mais profundo significado), e cobrar a manutenção desse novo Estado Democrático de Direito que se espera instalar no Rio de Janeiro.
Nossa situação é tão caótica que hoje, a imprensa e os órgãos de segurança, elogiam os policiais que prenderam o numero 1 do crime do RJ e se afastaram de receber suborno. Não há pelo que receber mérito por cumprir o dever (moral e funcional). Concede-se homenagem a quem é honesto quem cumpre o que determina a lei de Deus e dos homens, pela escolha e pelo juramento que se fez. A coisa está tão podre, que a regra virou exceção: Ser honesto é um diferencial, quando deveria ser a base!
Não apregôo o voto nulo ao acaso, pois anular meia dúzia de nada teremos de positivo, pelo contrário, contribuiremos para os novos canalhas assumirem o “trono”. Mas o voto nulo, consciente, de “cabo a rabo”, certamente fará com que tudo deva ser repensado: Se ninguém “entrar” é porque NINGUÉM SERVE. Em sendo assim, não tenhamos que assistir horário político asquerosos, de candidatos ex- artistas, ex-atletas, ex-palhaços, analfabetos, mulheres fruta ou outra classe qualquer desqualificada (ignorantes políticos), a vir receber, além da “chave do cofre”, IMUNIDADE, SALÁRIOS, REGALIAS, etc, com a única finalidade: Promover a miséria e mais sofrimento de um povo trabalhador.
Maior favela do Rio, que será ocupado domingo (13), possui refinarias de cocaína.
Com a ocupação da Rocinha (zona sul do Rio), principal centro distribuidor de drogas para bairros ricos da capital fluminense, o tráfico deve deixar de ganhar cerca de R$ 100 milhões por ano. Por semana, o faturamento estimado com a venda de drogas na comunidade é de R$ 2 milhões. A quadrilha chefiada por Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, lucra principalmente com a venda de cocaína, considerada com maior grau de pureza do Rio.
Após ser preso ao tentar fugir da Rocinha, Nem disse em depoimento à Polícia Federal que ao menos metade do que ganhava com a venda de drogas era entregue a policiais na forma de propina. Ele informou à PF o nome de alguns dos policiais - civis e militares - suspeitos de pegar o chamado "arrego", assim como as delegacias e batalhões em que eles atuam.
A expectativa é de que forças de segurança ocupem as favelas da Rocinha e do Vidigal no próximo domingo (13), com homens do Bope (Batalhão de Operações Especiais) e do Batalhão de Choque, para a implantação de mais uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora). Veículos blindados da Marinha também devem ser usados na operação.
De acordo com investigações da Delegacia da Gávea (15ª DP), além de vender cocaína, a Rocinha refina a pasta-base e vende a droga na forma de pó. A comunidade é responsável por abastecer a zona sul do Rio, área mais rica da cidade, além de outros bairros como a Tijuca, na zona norte.
Na Rocinha, a droga é refinada e embalada. De lá, vai para outras comunidades da mesma facção de Nem. Policiais que trabalham em delegacias especializadas e que investigam a Rocinha dizem que as refinarias da comunidade, que seriam pelo menos três, também refinam cocaína para favelas controladas por outras facções criminosas, consideradas rivais.
Com população estimada em 70 mil moradores, a Rocinha tem ao menos 200 traficantes e um arsenal estimado em 150 fuzis. Conforme o R7 publicou na última quinta-feira (10), a Polícia Civil recebeu informações de que policiais estariam ajudando Nem a retirar armas e drogas da comunidade, para evitar um prejuízo ainda maior.
Em abril deste ano, investigações da Polinter, da Polícia Civil, revelaram que pelo menos cinco empresas que funcionavam dentro da comunidade e em bairros da zona sul serviam para lavar o dinheiro do tráfico. Seriam autopeças e lava a jato, em nomes de laranjas, parentes e pessoas próximas a Nem.
Além das empresas, a polícia investigava se o dinheiro adquirido com a venda de drogas da Rocinha era usado para a compra de imóveis. Outra hipótese considerada pela polícia é de o tráfico explorar serviços, como transmissão clandestina de TV por assinatura, e de ter participação nos lucros da venda de produtos piratas comercializados na favela.
Após ser preso ao tentar fugir da Rocinha, Nem disse em depoimento à Polícia Federal que ao menos metade do que ganhava com a venda de drogas era entregue a policiais na forma de propina. Ele informou à PF o nome de alguns dos policiais - civis e militares - suspeitos de pegar o chamado "arrego", assim como as delegacias e batalhões em que eles atuam.
A expectativa é de que forças de segurança ocupem as favelas da Rocinha e do Vidigal no próximo domingo (13), com homens do Bope (Batalhão de Operações Especiais) e do Batalhão de Choque, para a implantação de mais uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora). Veículos blindados da Marinha também devem ser usados na operação.
De acordo com investigações da Delegacia da Gávea (15ª DP), além de vender cocaína, a Rocinha refina a pasta-base e vende a droga na forma de pó. A comunidade é responsável por abastecer a zona sul do Rio, área mais rica da cidade, além de outros bairros como a Tijuca, na zona norte.
Na Rocinha, a droga é refinada e embalada. De lá, vai para outras comunidades da mesma facção de Nem. Policiais que trabalham em delegacias especializadas e que investigam a Rocinha dizem que as refinarias da comunidade, que seriam pelo menos três, também refinam cocaína para favelas controladas por outras facções criminosas, consideradas rivais.
Com população estimada em 70 mil moradores, a Rocinha tem ao menos 200 traficantes e um arsenal estimado em 150 fuzis. Conforme o R7 publicou na última quinta-feira (10), a Polícia Civil recebeu informações de que policiais estariam ajudando Nem a retirar armas e drogas da comunidade, para evitar um prejuízo ainda maior.
Em abril deste ano, investigações da Polinter, da Polícia Civil, revelaram que pelo menos cinco empresas que funcionavam dentro da comunidade e em bairros da zona sul serviam para lavar o dinheiro do tráfico. Seriam autopeças e lava a jato, em nomes de laranjas, parentes e pessoas próximas a Nem.
Além das empresas, a polícia investigava se o dinheiro adquirido com a venda de drogas da Rocinha era usado para a compra de imóveis. Outra hipótese considerada pela polícia é de o tráfico explorar serviços, como transmissão clandestina de TV por assinatura, e de ter participação nos lucros da venda de produtos piratas comercializados na favela.
Crédito:
R7
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