sábado, 23 de julho de 2011

Seguir só a quem de expressão! Ignorar o desconhecido, mesmo que tenha valor.

Interessante o que tenho observado nos blogs que visito, no facebook, twiter e demais redes de relacionamento, no mundo artístico, nas pinturas, teatro, nos poemas, imprensa escrita, etc.

Se uma figura ilustre cria um blog, um perfil numa dessas redes, todos, indiscutivelmente todos, (ou a grande maioria), seguem, comentam, fazem questão de mostrar: Ei, eu estou aqui! Como se isso fosse ser observado pelo “figurão”, mas o foco não é só esse, os demais seguidores o terão como modelo: Olhe, fulano está seguindo beltrano! “Engraçado que alguns desses figurões têm tanta gente “tentando andar na sobra,” que as até as redes avisam que não dá para seguir ”está lotado”.


Ontem (22/07) no facebook, um figurão teceu um comentário simples de uma assunto que se tornou polêmico, e que anda nas páginas dos jornais.  Nada mais, nada menos do que 93 (noventa e três) pessoas comentaram o texto que foi colocado, alguns, simplesmente, parabenizando-o pelas linhas.  Fiquei rindo sozinho pela atitude pobre desses 93 ilustres desconhecidos (para o figurão, é claro !). 

Independentemente se aquilo que estão vendo ou comentando é de fato bom. Já vi muita peça teatral porcaria (de gente “famosa”), que me deu vontade de levantar em menos de 10 minutos, de ir à bilheteria e pedir o dinheiro de volta, pois não valia nem meu tempo perdido.

Já fui à galerias de arte cujas obras mais apreciam ter sido realizadas pelos símios, já li artigos patéticos, reportagens piores que dos jornalecos de antigamente, opiniões esdrúxulas, livros pavorosos... mas são dos “famosos”.

Sou capaz de apostar “todas as minhas fichas” que se pegar um quadro, pintado pelo meu filho de 8 anos e colocá-lo no meio de um daqueles, vai passar a valer uma mega sena.

Entendo que devemos experimentar e observar os anônimos, os desconhecidos, os “sem expressão”, pois veremos que muitas das vezes possuem mais a oferecer do que aqueles que estão, a todo o momento na mídia, e que fazem suas aparições uma receita de bolo velha mas que foi consagrada um dia, sabe-se lá por quem.


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