“ A secretaria informou ainda que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), responsável pelos Arcos da Lapa, apresentou em reunião realizada com o órgão há menos de uma semana um projeto já contratado para a revitalização das grades que margeiam os Arcos.”
O texto acima é parte do que a imprensa noticiou esses dias e que daqui a algumas horas cairá no esquecimento, como tantos outros “imprevistos” ( = previstos ).
Durante as matérias, ouvi que o turista estava com o corpo fora do bondinho.. que havia caído por um buraco na grade, etc. também observei as imagens e fiquei me perguntando: Será que se o tal bondinho descarrilasse, aquela gradezinha medíocre o conteria? Obviamente que não! Perguntei-me novamente: Qual o peso daquela geringonça? Quantas pessoas comporta? Qual o estrago que provocaria se despencasse dos tais 15 metros cheio de gente? E se tivesse mais gente em baixo? Será que o preço para manter o tal Patrimônio Histórico não é alto demais ? Será que alguém já pensou nessa possibilidade ou estão esperando outra “fatalidade” para marcar uma reunião, colocar uma mureta ou desativar o tal bonde ?
Durante as matérias, ouvi que o turista estava com o corpo fora do bondinho.. que havia caído por um buraco na grade, etc. também observei as imagens e fiquei me perguntando: Será que se o tal bondinho descarrilasse, aquela gradezinha medíocre o conteria? Obviamente que não! Perguntei-me novamente: Qual o peso daquela geringonça? Quantas pessoas comporta? Qual o estrago que provocaria se despencasse dos tais 15 metros cheio de gente? E se tivesse mais gente em baixo? Será que o preço para manter o tal Patrimônio Histórico não é alto demais ? Será que alguém já pensou nessa possibilidade ou estão esperando outra “fatalidade” para marcar uma reunião, colocar uma mureta ou desativar o tal bonde ?
Eu como pai, coloco-me no lugar dos pais do jovem.. você tem idéia do que possam estar sentindo, perdendo um filho aos 24 anos que estava passeando pela “ Cidade Maravilhosa “ (será mesmo ?). Mais uma mazela do Governo, quer seja, Prefeitura, Iphan, pouco importa, pois esses “dirigentes” não perderam seus filhos. Não estão “nem aí”.
Muito bem.. e ai ? como fica ?
Na segunda feira, ninguém mais falará no assunto, pois certamente outra “fatalidade” surgirá para ocupar as primeiras páginas.
Infelizmente a vida humana perdeu seu valor, a banalização das “fatalidades”, dos “sinistros”, das “balas perdidas”, em fim, de tudo.
Num mundo civilizado, que desse valor á vida, os responsáveis por coisas como essa, deveriam, no mínimo, ter sobre seus ombros o peso da lei e amargar o resto de suas vidas entre quatro paredes e duas refeições diárias.
A vida humana vale nada!
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